Aliado de Elon Musk afirma que ‘IA em primeiro lugar’ é o Futuro de Agência Governamental

Em uma reunião na manhã de segunda-feira, Thomas Shedd, recentemente nomeado diretor dos Serviços de Transformação Tecnológica e aliado de Elon Musk, comunicou aos funcionários da Administração de Serviços Gerais que o novo administrador da agência está adotando uma estratégia de ‘IA em primeiro lugar’, segundo fontes informaram ao portal WIRED.

Transformação Digital na GSA

Durante o encontro, Shedd compartilhou sua visão para uma GSA que opera como uma ‘empresa de software startup’, visando automatizar diversas tarefas internas e centralizar dados de todo o governo federal. A reunião, realizada presencialmente e via Google Meet, ocorreu poucos dias após relatos de que vários associados de Musk migraram para cargos de alto nível na GSA e no Escritório de Gestão de Pessoal.

Automatização e Desafios

Shedd destacou a importância de aumentar o papel da inteligência artificial não apenas na GSA, mas em todas as agências governamentais. Em sua estratégia de ‘IA em primeiro lugar’, mencionou o desenvolvimento de ‘agentes de codificação IA’ para uso por todas as agências. Ele acredita que muitos trabalhos, especialmente em áreas financeiras, podem ser automatizados. No entanto, um especialista em cibersegurança, que pediu anonimato, ressaltou que automatizar o governo é um desafio complexo, diferente de outras áreas como carros autônomos.

Shedd também comparou a TTS a uma startup de software financeiramente instável, sugerindo a necessidade de um repositório centralizado de dados para o governo federal, embora não tenha esclarecido se esses projetos cumpririam leis de privacidade. Ele reconheceu essas preocupações como um ‘obstáculo’, mas insistiu que a agência deve avançar para explorar o que é possível.

Colaboração e Desafios Futuros

Durante a reunião, Shedd conectou estreitamente a TTS e os Serviços Digitais dos Estados Unidos como ‘pilares’ de uma nova estratégia tecnológica, mas afirmou que não há planos de fusão entre os grupos. Funcionários também questionaram a presença de jovens engenheiros que não se identificavam nas reuniões. Shedd informou que um deles se apresentou na segunda-feira, mas expressou preocupação com a exposição pública de seus nomes.

Por fim, Shedd não conseguiu responder a várias perguntas dos funcionários sobre demissões adiadas, o retorno ao escritório, ou se o quadro de funcionários da agência enfrentaria cortes substanciais. Quando indagado sobre a expectativa de trabalho além das 40 horas semanais, Shedd respondeu que isso ainda era ‘incerto’.